terça-feira, 11 de dezembro de 2012

PL 17 - 24/12/12


convidados: galvão & nícollas ranieri (via internet). cor: fúcsia. tema: revisão. encontro de gerações: o velho galvão e o homenino nícollas. saber localizar o legado. saber usá-lo. saber negá-lo. saber ser preso. saber ser solto. – é preciso saber ser pobre, dizia smetak. melopéia. é preciso saber viver, naquela velha música. as inquietações colocadas por n.r. me futucam também. tease = atice. - os concretos anunciaram a crise do verso com 50 anos de atraso, disse o mineiro de uberaba. e agora, quem sou eu? a esfinge insiste com a pergunta. li um pedaço da ‘gita govinda de jayadeva’ (a cantiga do negro amor), autografada exatamente um ano antes por rogério duarte pra lelê e mim. deus nas coincidências. galvão me fez chorar com aquela canção para joão que poucos escutaram. e as outras que todos sabemos de cor. de coração: ‘a menina dança’, ‘mistério do planeta’, etc. estórias. como ‘acabou chorare’ o livrou do xilindró. alana pegou na mosca o ‘eu prefiro amar-te’. (nota: no sebo saiu dani entrou cris. 4 letras) e lembrei dos encontros insólitos, com ele, galvão, contados por rennó. parecem mentira. e ligamos pra rennó, sem combinação prévia. deu certo. novo encontro doido. ave skype. numa festa imodesta como esta, salve o compositor popular! <jm>

[chaves: marc fischer, inimigo rumor, o rei menos o reino, barbara stoler miller, abertura dos livros, denira rozário, drummond e a náusea, cancioneiro da bahia, glauco mattoso]

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PL 16 - 08/11/12





convidados: goli guerreiro & péricles cavalcanti (via internet). deusas: mnemósine, euterpe e yemanjá. cor: verdemuco. símbolo: máscaras. local: avignon. com esses dois nomes tão imponentes, péricles cavalcanti é um super musicador de poemas. e um grande autor de canções próprias. ‘elegia’, ‘eu queria ser a cássia eller’, etc etc etc. aproveitei e pedi ‘ser de sagitário’ pra bil e ule. – só musiquei os poemas que cantaram pra mim. assim soam: naturais. mesmo os mais intrincados. mesmo prosa. goli e a terceira diáspora. imagens. links. roteiros roteiros roteiros. uma curta panorâmica sobre a trama dos tambores e as tranças dos cabelos. anti-academismo. silêncio insuficiente (se toca, meu povo!). microfone aberto: o velho das calças caindo falou seu poema de xereca. fim. <jm>

[chaves: joão josé reis, john donne, salão de jerusa, cindy lee, do mel às cinzas, arto lindsay, mar grande, cual audiovisual, moreno veloso, o jardim noturno, nina cavalcanti, shaka zulu, suco de limão com coco]

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PL 15 - 11/10/12



órgão: vísceras. disco: paulinho da viola - a dança da solidão (1972). time: e. c. bahia. convidado: edgard navarro. seguinte, não dá pra contar como foi o lance com edgard. tive uma intuição: deixar o grande cineasta falar abertamente sem roteiro e sem claquete e pronto. pronto. quem perdeu que babe, baby. a força de um homem vivo falando franco é foda. como as fezes em seus filmes. poesia te escrevia flor. não era o godard quem dizia que um filme talvez devesse ser apenas uma pessoa contando uma história diante de uma câmera ligada? era. pronto. e a poesia? abri com gigica e depois o formante inicial das galáxias. cinema. superoutro, a canção. mantra: apesar de tudo existe uma fonte de água pura. era o dia de lelê e eu: 3 anos de casamento. ó, quem perdeu que babe. <jm>

[chaves: galáxia albina (1990), andré luiz oliveira mensagem, carlos roquejane roulin, a idade da terra, josé lino grünewald, urupês, jamil bagdede, bertran duarte, as sete portas da bahia, andré setaro]

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